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Manutenção em equipamento hospitalar: saiba quando realizar

Por Nord abril 23, 2025

Um hospital ou pequena clínica não funciona sem equipamentos de alta qualidade e atualizados – isso é condição fundamental. Dos equipamentos para exames mais avançados, até os básicos, é necessário que todos eles estejam em dia com um processo essencial: a manutenção.

A manutenção dos equipamentos hospitalares é um processo básico que garante um funcionamento adequado e é normal ter dúvidas sobre os procedimentos específicos a serem seguidos. Por isso, vamos te mostrar neste artigo o que você precisa prestar atenção na manutenção do equipamento hospitalar da sua instituição de saúde.

O que é a manutenção em equipamento hospitalar?

Homem mexendo em equipamento. Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Freepik

A manutenção em equipamento hospitalar é um conjunto de processos aplicados por um time de profissionais técnicos para garantir o bom funcionamento dos aparelhos. O objetivo é prevenir a ocorrência de falhas e perdas totais, diminuindo riscos de segurança para os profissionais e para os pacientes. Além de em alguns casos reduzir custos com a melhoria do desempenho dos equipamentos.

É um processo de extrema importância, mas que infelizmente ainda não é uma realidade na maioria dos hospitais brasileiros. Segundo uma pesquisa do SindSaúde, 80% dos equipamentos médicos do Distrito Federal, por exemplo, não passam por manutenções periódicas. 

E isso não é uma exclusividade do DF. Um estudo de 2020, do Comitê Brasileiro de Certificação em Engenharia Clínica (CNCEC), mostrou que 85% dos equipamentos biomédicos utilizados no Brasil estão funcionando fora das exigências e cerca de 96% dos dispositivos nunca passaram por manutenções preventivas. Além disso, dos hospitais avaliados, apenas 2% deles possuíam uma área de engenharia biomédica para a gestão de manutenção em equipamentos hospitalares. 

Trata-se de uma situação muito drástica e que precisa ser observada com um senso crítico mais apurado. Isso, por ela representar um risco enorme que pode trazer prejuízos de saúde aos profissionais e aos pacientes, além de afetar diretamente a saúde financeira do hospital/clínica.

Quais são os principais tipos de manutenção?

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Homem mexendo em equipamento. Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Freepik

Existem três tipos de manutenção de equipamentos hospitalares: Manutenção Preventiva, Corretiva e Preditiva.

A manutenção corretiva, que costuma ser aplicada nos hospitais e clínicas como uma resposta direta às falhas identificadas nos equipamentos – muitas vezes enquanto estão sendo usados em tratamentos.

Ela nem sempre é evitável, já que falhas realmente podem acontecer, mesmo se a sua instituição de saúde aplicar uma das outras duas manutenções que ainda vamos falar abaixo. No entanto, quando as manutenções preventivas estão em dia e os profissionais de saúde são bem orientados na utilização do equipamento no dia a dia, a frequência dessa manutenção corretiva é reduzida consideravelmente.

E isso é de suma importância já que esta é a manutenção que mais gera custos para a instituição de saúde, por sua natureza emergencial. Isso porque você precisa parar o time de manutenção para atender a um chamado de emergência ou contratar uma empresa para uma manutenção de última hora que pode atravancar sua operação toda. 

Imagine só: você é dono de uma pequena clínica e um equipamento seu quebra, e sem ele você não consegue realizar um tratamento específico de basicamente todos os seus pacientes.

Com isso, você gera um dos dois problemas: ou você fica sem equipamento e precisa contratar uma manutenção corretiva de última hora e que pode pegar um feriado no meio do caminho e te deixar dias sem o equipamento para trabalhar, travando toda a sua agenda; ou vai sobrecarregar o outro equipamento que faz o mesmo tratamento, isso quando você consegue comprar dois equipamentos iguais. 

Nesse sentido, a manutenção preventiva é uma indicação interessante, pois ela busca prevenir essas falhas por meio de inspeções e reparos periódicos e planejados. Com isso, você consegue travar sua agenda de forma planejada, prevista e não perde atendimentos. Além disso, você otimiza o desempenho e a confiabilidade do seu equipamento.

Quer um exemplo? Realizar a troca periódica de filtros em sistemas de ar-condicionado previne a proliferação de microrganismos prejudiciais, protegendo pacientes e os profissionais que atuam na sua clínica. Além disso, a manutenção preventiva ainda prolonga a vida útil dos seus equipamentos médicos e reduz custos a longo prazo.

Já a manutenção preditiva é um passo mais a longo prazo que você pode implementar na sua clínica/hospital. Usando sensores específicos e softwares para analisar e monitorar dados de desempenho dos equipamentos, como temperatura, vibração e eficiência energética, é possível fazer estimativas e previsões de quando as falhas e desgastes ocorrerão. 

Essa manutenção é mais indicada inclusive para equipamentos críticos, ou seja, para equipamentos que não podem parar em hipótese alguma, como ventiladores mecânicos, por exemplo.

Quando realizar a manutenção?

Mulher anotando dados de equipamento. Imagem meramente ilustrativa. Fonte: Freepik

Bom, aqui temos uma questão importante: é preciso as recomendações e diretrizes do fabricante dos equipamentos, além das normativas legais do Governo Federal quanto ao uso de equipamentos hospitalares. 

Por isso é essencial ter um profissional ou um time focado na gestão hospitalar para alinhar a manutenção do equipamento hospitalar como um processo básico da instituição. É preciso definir um cronograma detalhado com o planejamento para as manutenções preventivas e ações emergenciais para o caso de manutenções corretivas.

A manutenção hospitalar é um processo vital na hora de oferecer seus serviços de saúde e quando você não tem um profissional de gestão hospitalar focado nas suas demandas internas, você precisa contratar uma empresa de engenharia clínica capacitada que adota as melhores práticas e tecnologias modernas para realizar essas manutenções e otimizar os processos da sua clínica ou hospital.

Gostou do nosso artigo? Continue no nosso blog e entenda as diferenças entre manutenção preventiva e corretiva e como implementar o processo na sua clínica.

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