A redução de custos é uma questão estratégica de absolutamente qualquer empresa – seja pública ou particular, sendo uma atividade essencial para o seu equilíbrio financeiro.
No entanto, no caso de algumas clínicas e hospitais, mesmo com investimentos de milhões de reais todos os anos, há uma falta de organização no que se refere à gestão de equipamentos hospitalares.
Estamos falando da falta de processos bem definidos de manutenção, de atualização de equipamentos antigos ou com falhas, de controles internos e ferramentas que possam otimizar o dia a dia dos profissionais de saúde e consigam minimizar gastos inesperados e até mesmo gerar economia de custos para essas empresas.
Vamos entender mais sobre esse tema?
A gestão de equipamentos hospitalares é um trabalho contínuo e detalhado em uma clínica ou hospital – ambientes muito dinâmicos e complexos –, analisando as realidades internas de uso dos equipamentos, criando processos claros de manutenção, revisão, troca, atualização e novas compras.
Essa realidade exige que os gestores tenham pleno domínio das rotinas dos profissionais envolvidos com o atendimento e tratamento dos pacientes para que não atrapalhem o desempenho deles.
O gestor precisa analisar a performance dos equipamentos de diagnóstico, de tratamento e de monitoramento dos pacientes, para trabalhar no planejamento, na aquisição, no recebimento, no armazenamento desses equipamentos e também nas políticas de descarte.
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Baixar e-book grátisIsso significa que o gestor da área da saúde precisa ter um domínio mínimo de três áreas técnicas diferentes: área da saúde, de equipamentos hospitalares, e de gestão em si.
Essa é uma pergunta crucial feita pelos diretores das clínicas e hospitais e que uma boa equipe de gestão hospitalar consegue resolver. O fato é que a gestão de equipamentos hospitalares deve ser uma prioridade na rotina dessas empresas.
Não tem como deixar de lado, por exemplo, a manutenção preventiva de equipamentos médicos – um processo básico e que muitas clínicas ainda não executam. Ela é um custo planejado que se justifica totalmente. Quer ver como?
Vamos pegar duas situações em uma clínica:
Sem manutenção preventiva
A manutenção só acontece quando há uma falha no equipamento, ou seja, é completamente imprevisível. Isso gera gastos excessivos com funcionários ociosos (médicos, enfermeiros, radiologistas, por exemplo); manutenções de emergência costumam ser mais caras; e ainda existe o risco de problemas para a saúde dos pacientes – e consequentemente problemas jurídicos posteriores.
Com manutenção preventiva
A manutenção é agendada, ou seja, há uma parada planejada no trabalho e a agenda de todos os profissionais – em especial dos médicos não é prejudicada – pois há um reagendamento dos horários com os pacientes que não estão internados, por exemplo.
O trabalho de gestão de equipamentos hospitalares analisa os processos internos em detalhes buscando pontos que podem ser otimizados, criando processos mais enxutos e inteligentes, e desenvolvendo políticas mais claras para a utilização dos equipamentos. Além disso, eles organizam a agenda de manutenções e outros pontos essenciais para a operação. Isso tudo gera uma economia enorme para as clínicas e hospitais.
A dica de manutenção preventiva já foi mencionada , no entanto, vale desenvolvê-la mais: trabalhe com a ideia de inspeções bimestrais, semestrais e anuais, além de inspeções específicas após quedas ou impactos acidentais, sinais claros de mau funcionamento, eventos climáticos, entre outros.
Outro ponto importante é o da criação de uma documentação ampla, totalmente clara e de fácil leitura sobre o uso dos equipamentos hospitalares. Não se esqueça de garantir o acesso da documentação aos funcionários.
É ideal que o gestor hospitalar distribua essa documentação física para as equipes envolvidas, bem como no formato digital em uma central de informações que todos possam acessar.
Dentro dessa questão da documentação, outro ponto essencial é de alinhamento e treinamento das equipes para que os funcionários entendam a real importância dos processos serem realmente aplicados. Isso é crucial, pois pode haver resistência dos funcionários, no sentido de enxergarem esses processos como burocracia ou mais trabalho “desnecessário” a ser feito.
Por fim, uma outra ideia bem pertinente para uma gestão de equipamentos hospitalares é a de contratar uma empresa de engenharia clínica para fazer esse trabalho. Isso porque essa empresa de engenharia clínica já possui a expertise na gestão de equipamentos e acelera o trabalho da equipe de gestão da instituição.
Em vez de começar o trabalho todo do zero, a terceirização neste caso, geraria uma economia de custos considerável, já que tornaria desnecessário todo o processo de aprendizado da equipe.
Como vimos, a gestão de equipamentos hospitalares é uma atividade imprescindível para uma pequena clínica ou um grande hospital. Garantir que todos os equipamentos estejam sempre em boas condições é essencial para uma boa operação e para a saúde financeira da instituição de saúde.
E contratando uma empresa de engenharia clínica, com uma equipe de profissionais qualificados e experientes, é possível otimizar a gestão dos equipamentos hospitalares.
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