A manutenção é um dos processos básicos da gestão hospitalar de qualquer instituição de saúde e precisa estar bem estruturado, com cronogramas bem definidos, profissionais específicos responsáveis e uma documentação construída para evitar falhas na manutenção que podem custar caro.
Para além dos custos, a manutenção é um processo que garante a segurança dos pacientes, bem como dos profissionais de saúde envolvidos nos atendimentos médicos – e a qualidade desses atendimentos.
E a manutenção não é exclusivamente planejada ou não planejada. Vamos entender como diferenciar cada uma delas – a preventiva e a corretiva – e como organizar as duas na sua clínica ou hospital.
A manutenção preventiva é compreendida como o serviço de manutenção realizado previamente a uma falha apresentada pelo equipamento – uma manutenção planejada. Trata-se de um monitoramento periódico – que varia com base em alguns critérios pré-definidos – que identifica, avalia e corrige problemas técnicos de performance do equipamento, os quais podem evoluir para falhas gerais de funcionamento.
Esses problemas técnicos são identificados antes mesmo de surgirem como um problema evidente do equipamento, pois são falhas de desempenho, analisadas com base nos parâmetros pré-definidos pela fabricante do equipamento.
Além dos parâmetros, a manutenção preventiva segue uma série de protocolos como:
A manutenção corretiva, por outro lado, é uma manutenção que tem como foco a solução de falhas de funcionamento imediatas apresentadas pelo equipamento e relatadas pela equipe de atendimento médico ou pelos profissionais que usam o equipamento no dia a dia de trabalho.
Em outras palavras: é uma solução direta para uma quebra, falha de operação ou falha técnica. A equipe de engenharia hospitalar vai lá, realiza o diagnóstico do problema no equipamento e também com quem o utiliza nos atendimentos. Daí, com a análise feita, selecionam a solução mais eficiente com os recursos que tem disponíveis.
Uma das principais diferenças que identificamos logo de início é a questão do objetivo das manutenções. No caso da preventiva, o propósito da manutenção é prevenir ou amenizar falhas técnicas dos equipamentos hospitalares analisando o desempenho dos equipamentos. Já a manutenção corretiva, foca única e exclusivamente em resolver o problema que o equipamento já apresentou.
A manutenção preventiva, ao contrário da corretiva, é estruturada para acontecer em períodos pré-determinados. Os períodos são definidos com base nos parâmetros da fabricante, na disponibilidade dos técnicos de manutenção e também na agenda dos atendimentos médicos.
No caso de uma clínica com atendimentos agendados, por exemplo, é mais fácil organizar as manutenções preventivas e reagendar os atendimentos para outros dias. No caso de um hospital com atendimentos emergenciais e internações, é preciso criar um cronograma de manutenções preventivas que não prejudique a disponibilidade de leitos.
É importante ressaltar que as manutenções preventiva e corretiva juntas aumentam consideravelmente a vida útil dos equipamentos hospitalares. Por isso, não se trata de escolher entre uma delas, mas sim estruturar uma equipe interna ou contratar profissionais preparados para executá-las em conjunto.
Outro ponto essencial que precisa ser compreendido: uma não é melhor que a outra, ambas são necessárias na gestão hospitalar. Afinal, uma máquina, mesmo sendo uma máquina, também pode apresentar irregularidades de desempenho – e exigir uma manutenção corretiva.
O fato é que, quanto mais estruturado estiver o planejamento de manutenções preventivas, menores serão as chances de um equipamento médico apresentar falhas técnicas imprevistas.
E é exatamente isso que a gestão hospitalar busca: previsibilidade. Pois qualquer pequena alteração ou falha técnica em um equipamento hospitalar pode gerar consequências gravíssimas para o atendimento de um paciente.
Portanto, estamos falando de casos de vida ou morte aqui e de um conjunto de processos que pode e salva vidas todos os dias em clínicas e hospitais.
Você pode realizar a manutenção preventiva ou corretiva através da sua equipe interna ou contratando uma empresa de engenharia hospitalar especializada, totalmente treinada para atender desde pequenas clínicas até grandes hospitais.
Além dos profissionais já treinados, a estrutura de processos pré-definidos de manutenções e outros processos de gestão hospitalar como testes elétricos, por exemplo, garantem a qualidade do serviço, eficiência e a certeza de que o equipamento está certificado por uma empresa confiável e adequada às normas regulatórias.
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