Os equipamentos médicos e diagnósticos tiveram um salto exponencial de evolução nas últimas décadas graças ao avanço das tecnologias digitais e à evolução da própria ciência médica. E esse avanço vem proporcionando mais qualidade de vida aos pacientes atendidos nos hospitais e clínicas pelo mundo.
Estamos falando de equipamentos de última geração que apontam resultados cada vez mais precisos para o diagnóstico de doenças – das mais comuns às mais graves.
Mas todas essas tecnologias ultra avançadas funcionam com base em uma tecnologia mais antiga, que sempre foi extremamente essencial para a nossa vida: a energia elétrica. É ela que alimenta esses equipamentos hospitalares.
E para que eles funcionem plenamente, sem a necessidade de manutenções imprevistas, e garantam resultados apurados e corretos, é preciso realizar, com frequência, os testes de segurança elétrica.
Os testes de segurança elétrica basicamente são um conjunto de processos indispensáveis que precisam ser aplicados aos equipamentos médicos para fazer a avaliação e detecção de possíveis falhas, panes elétricas e risco de choques elétricos no uso desses dispositivos.
Essa análise é feita por equipes especializadas para checar a segurança elétrica dos equipamentos com base em protocolos de segurança pré-definidos pelas exigências normativas e técnicas, elaboradas pela ABNT.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma das instituições que organizam normas como a NBR IEC 60601 e 60601.1, que definem requisitos mínimos e específicos de segurança elétrica para equipamentos médicos.
Além disso, o INMETRO e ANVISA também estabelecem medidas regulatórias sobre quais testes de segurança elétrica precisam ser realizados a fim de garantir esse perfil de segurança e desempenho esperados.
Estamos falando de testes como:
Vale ressaltar que esses órgãos regulatórios trabalham com a execução e organização das normas no Brasil fundamentadas nas normas de outras organizações globais de normas para testes de segurança elétrica para equipamentos médicos como a ISO (International Organization for Standardization) e a IEC (International Electro-technical Commission).
É completamente normal que, com os anos e com o uso intenso no ambiente hospitalar/clínico, os equipamentos comecem a apresentar problemas técnicos – mesmo com as manutenções preventivas.
E esses problemas técnicos também podem acontecer por conta de questões elétricas não avaliadas e testadas. É justamente nesse ponto que os testes de segurança elétrica trabalham: garantir que a parte elétrica do equipamento não esteja gerando outras falhas de desempenho, por exemplo, e gerando também riscos de segurança aos usuários dos equipamentos.
E essas falhas não acontecem necessariamente por conta de uma razão isolada e padrão. Geralmente, estamos falando de um composto de motivos que causam as panes elétricas como o uso inadequado do equipamento médico por parte do profissional, erros de fabricação, manutenção preventiva inadequada ou falta de manutenção de fato.
Dá para cogitar a ideia de um equipamento médico sendo usado no hospital e causando choques elétricos em pacientes e profissionais que estão trabalhando?
Os testes de segurança elétrica são essenciais para evitar graves problemas que os equipamentos podem causar nos pacientes como paradas cardíacas, queimaduras, problemas no sistema nervoso, eletrólise sanguínea, ou até mesmo a morte.
Além disso, eles também garantem que o equipamento médico não vai colocar em risco a médica, enfermeira, radiologista ou outro profissional da área da saúde que o esteja operando.
Os testes de segurança elétrica são obrigatórios para a utilização de equipamentos médicos no Brasil. Além disso, esses testes precisam acontecer sempre em três momentos da utilização do equipamento: antes do primeiro uso oficial com pacientes, após manutenções do equipamento – tanto preventivas quanto imprevistas – e testes periódicos (pelo menos uma vez a cada 6 meses, mas esse número pode variar de acordo com o fabricante do equipamento).
Ou seja, as clínicas e hospitais precisam ter esses testes dos equipamentos médicos alinhados como parte dos processos internos de trabalho. E, na verdade, um serviço de testes de segurança elétrica precisa ser prestado por uma empresa ou profissional que tenha capacidade técnica específica para atender essas exigências.
São as empresas de engenharia clínica que garantem o cumprimento regulatório dos testes de segurança elétrica e do funcionamento dos equipamentos médicos.
Por isso, fazer uma parceria com uma empresa de engenharia clínica – como a Nord – é essencial para pequenas clínicas e hospitais.
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